Em Mossoró, a Secretaria Municipal de Cultura enfrenta mais uma mudança significativa com a nomeação de Frank Felisardo, sem histórico direto na área cultural, para assumir a pasta. O novo secretário, vindo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, que também passou pela pasta de planejamento, traz consigo uma bagagem acadêmica e profissional sólida em Administração, mas sem uma ligação direta com as preocupações e demandas específicas do setor cultural.
A nomeação de Frank Felisardo suscita questionamentos sobre a priorização da cultura no contexto da administração municipal. O antigo postulante, Kadson Eduardo, espécie de coringa do prefeito que também não demonstrou experiência na área, e também está a frente da secretaria de planejamento, tampou o buraco durante os últimos meses após a saída de Igor Beleza, ex-secretário de cultura, da gestão municipal. Com o Mossoró Cidade Junina sob sua responsabilidade, a falta de experiência direta de Frank na área cultural levanta dúvidas sobre a abordagem e o foco que serão dados a eventos tradicionais e à promoção da expressão artística local.
Enquanto a cultura desempenha um papel vital na identidade e no desenvolvimento de uma comunidade, a nomeação de um secretário sem histórico específico na área lança luz sobre a importância dada à cultura dentro das prioridades da gestão municipal. A integração entre cultura e turismo, proposta com a nomeação de Frank, precisa ser cuidadosamente gerenciada para garantir que a rica herança cultural de Mossoró não seja negligenciada em prol de outros interesses.
A comunidade artística e cultural de Mossoró aguarda com expectativa para ver como o novo secretário irá lidar com os desafios e oportunidades que a gestão cultural apresenta. A nomeação de Frank Felisardo traz consigo a necessidade de um acompanhamento crítico e atento para assegurar que a cultura da cidade seja valorizada e promovida de maneira adequada, independentemente da experiência específica do secretário designado para liderar a pasta.