A direção geral e direção a técnica do Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia – HRTM, vêm esclarecer sobre os fatos em mídia versando sobre “superbactéria” encontrada em pacientes nas Unidades de Tratamento Intensivo desta unidade.
Neste escopo, a equipe técnica do Hospital Regional Tarcísio Maia realizou uma análise situacional e não encontrou indícios que confirmassem a ocorrência de óbito tendo como causa direta a infecção por bactéria; tampouco foi constatada ocorrência de suposta “superbactéria” ou algo semelhante na UTI da unidade hospitalar.
Todavia, vale ressaltar que Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) constituem desafio presente em todos ambientes hospitalares com pacientes de longa permanência, principalmente em pacientes em cuidados críticos, que demandam alta complexidade de cuidados e monitoramento.
Cada unidade hospitalar possui seu perfil próprio de germes, o que é acompanhado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), longitudinalmente, inclusive sobre o número de infecções. O patógeno Acinetobacter baumannii é comumente encontrado em pacientes graves, geralmente apresentando desafiador perfil de resistência a antibióticos. Os casos em que esta bactéria foi encontrada em pacientes internados na UTI do HRTVM estão dentro do perfil histórico da unidade, não tendo sido estabelecido nexo causal direto entre a infecção e o óbito.
A CCIH do HRTVM desempenha medidas de controle, dispensando esforços no sentido de educação profissional, fiscalização, uso racional de antibióticos, isolamento e tratamento precoces e está acompanhando e conduzindo ativamente os processos para reversão e controle da situação.